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Teletrabalho: Corregedoria mantém fluxo de trabalho e garante atendimento de forma remota

Os juízes auxiliares da Corregedoria-Geral da Justiça foram designados para atender os casos urgentes durante o período de teletrabalho estabelecido no âmbito do Poder Judiciário de Mato Grosso. O atendimento a advogados, delegados de Polícia, promotores e procuradores de Justiça, defensores públicos, além de procuradores da União, Estados e Municípios, será realizado de forma remota, pelos meios tecnológicos disponíveis, durante o horário de expediente forense, mediante agendamento via email.
 
A determinação consta da Portaria nº 28, assinada pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Ferreira da Silva, e está em vigor desde 20 de março. O Corregedor trabalha de casa e coordena todas as ações. O objetivo é garantir o cumprimento das normas referentes à prevenção da contaminação pelo coronavírus. A cada nova resolução do Conselho Nacional de Justiça sobre o assunto, seja no âmbito do foro judicial ou do foro extrajudicial, o corregedor garante esse cumprimento, regulamentando a decisão no âmbito da Justiça Estadual.
 
Segundo a coordenadora da Corregedoria, Karine Moraes Giacomelli de Lima, está sendo possível manter o mesmo fluxo de trabalho, principalmente em razão do número de processos eletrônicos que tramitam na Corregedoria. "O fato desses processos e expedientes serem eletrônicos também proporcionam que juízes, auxiliares e o próprio corregedor trabalhem de suas residências. Fazemos reuniões semanais, usando a videoconferência, e tem sido bem tranquilo".
 
A coordenadora explica que o uso da tecnologia tem facilitado a interação no Primeiro Grau de jurisdição e a comunicação com os juízes que, assim como as orientações do corregedor, ocorre por diversos meios eletrônicos, como vídeos, malote digital, email e até um grupo de whatsapp com os magistrados. "O teletrabalho está sendo uma experiência positiva. Os servidores estão engajados, mesmo aqueles que viam essa realidade muito distante, agora estão em teletrabalho sem o menor problema", garantiu.
 
O que se vê nesse período de mudança, de isolamento, segundo Karine Giacomelli, é o empenho de todos para dar suporte às atividades da Primeira Instância e para o foro extrajudicial. Para o Departamento Judiciário Administrativo (DAJ), isso significa receber algumas demandas ou manifestações de advogados ou partes e atender, dar uma resposta, interagir com as unidades, além de identificar se há algum tipo de irregularidade a ser apurada.
 
Para o Departamento de Apoio aos Juizados Especiais (Daje), responsável pela contratação de juízes leigos e credenciados, significa atuar rapidamente, de maneira efetiva, na forma e no dimensionamento dessa força de trabalho, e conseguir colocar esses terceirizados para que trabalhem remotamente nas unidades que realmente necessitam.
 
Já para o Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (Dapi), significa dar um treinamento, por exemplo, de malote digital para as penitenciárias, para que elas consigam cumprir os alvarás de soltura sem que o oficial de justiça precise ir lá. "Nós enviamos o documento para a penitenciária via malote digital, eles recebem e cumprem. Semana passada houve a expansão desse projeto, que antes era só para Cuiabá e Várzea Grande e agora foi expandido para outras comarcas", destacou Karine.
 
Durante o teletrabalho, a função do Departamento de Orientação e Fiscalização (DOF) foi prestar orientações aos cartórios extrajudiciais, subsidiado pelas resoluções do CNJ, que mudavam a cada dia. "A atuação do DOF foi muito intensa nesse período", ressaltou Karine, assim como a da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), que já conseguiu, nesse curto período de teletrabalho, uma família para três irmãos.
 
 
Nadja Vasques
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 
 

06/04/2020 08:43