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Prédio do TJ é iluminado com a cor amarela no mês de prevenção ao suicídio

A fachada do prédio central do Tribunal de Justiça está iluminada com a cor amarela para marcar a campanha nacional de prevenção ao suicídio. O setembro amarelo, criado há sete anos pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), tem como propósito alertar as pessoas sobre esse perigo.
 
E o Judiciário mato-grossense, através do Setor de Psicologia do Ambulatório Médico, juntamente com a Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH), adere a essa luta para ajudar a salvar vidas. A campanha é desenvolvida durante todo o mês, sendo que 10 de setembro é declarado como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. E “Criando esperança por meio da ação” é a frase que inspira a campanha em 2021.
 
Anualmente, segundo estatísticas, o Brasil registra mais de 13 mil suicídios entre os mais de 1 milhão no mundo, especialmente de jovens, onde quase 97% dos casos estavam relacionados a transtornos mentais. Na visão da psicóloga Larissa Slhessarenko Ribeiro, que atua em Mato Grosso há 28 anos, quem convive com pessoas que sofrem de depressão deve ter a obrigação humana de dispensar um tempo para conversar e buscar auxiliar essas pessoas de alguma forma a fim de evitar atitudes extremas, como o suicídio.
 
Ela ensina que esse tempo dispensado pode ser dedicado para um familiar, colega de trabalho, vizinho de residência, ou até alguém com quem você encontra na rua, e ao perceber que essa pessoa está diferente/não está bem, é preciso se aproximar, procurar perceber melhor a situação e oferecer ajuda. “Com aqueles que convivemos, nosso papel torna-se mais relevante”, diz a psicóloga.
 
Larissa Slhessarenko Ribeiro conta que por vezes é possível enxergar sinais de que a pessoa está doente e, inclusive, pensando em tirar a própria vida. E os sinais geralmente são dados quando, por exemplo, começa a faltar muito ao serviço, ou atrasar; ficar desleixada com a imagem pessoal; mudar comportamentos; falar ou escrever nas redes sociais frases que revelem infelicidade.
 
A psicóloga destaca também que existem outros sintomas, além da tristeza, como o isolamento; problemas com sono (dormir muito ou pouco); perda de prazeres que costumava ter; mudanças de humor; quietude ou falar muito; irritação; impaciência; raiva; agressão; problemas com a sexualidade e alterações do apetite (muita ou pouca fome).
 
Segundo Larissa, muitas vezes as emoções também vão se mostrando no físico com dores de cabeça, no estômago, dores gerais no corpo, alergias, enjoos entre outros sinais que devem ser bem avaliados por um médico.
 
A depressão, explica a psicóloga, é como “a morte dos motivos, dos desejos” e isso tem uma evolução, um começo e vai acentuando com o passar do tempo.
“Pra chegar à morte total de um desejo, houve um início. A pessoa começa a se apresentar desanimada, muda hábitos, começa a não fazer mais o que fazia, chegando a inventar desculpas pra não ir a festas, reuniões sociais e até ao trabalho, o que pode chegar ao ponto de perder o emprego”.
 
E cabe a quem estiver por perto, de acordo com Larissa, dizer que pode ajudar. “É importante explicar que dificilmente a pessoa com depressão vai procurar um médico por conta própria. Então, aquele que se dispuser a ajuda-la, além de escutá-la, oferecendo espaço, acolhida e afeto, deve propor marcar consulta médica e acompanha-la”.
 
Acesse a página da Campanha Setembro Amarelo - salva vidas, e saiba mais sobre esse movimento: https://www.setembroamarelo.com/
 
E no site da Associação Internacional para a Prevenção de Suicídio (IASP) você tem informações detalhadas sobre ações no mundo: https://www.iasp.info/wspd/
 
Ouça AQUI essa informação na Rádio Agência Estação TJ.
 
 
Álvaro Marinho
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

10/09/2021 08:10