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Encontro dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos trata de novos caminhos para Justiça

“A Justiça Brasileira vive um momento único, no qual, há um ‘divisor de águas’ que se chama mediação e conciliação”, com essa fala o juiz-coordenador do Cejusc de Rondonópolis, Wanderlei José dos Reis, deu o mote às palestras da tarde desta segunda-feira (22 de novembro) no V Encontro dos Cejuscs de Mato Grosso. O evento debate a importância da cultura da pacificação social, por meio de alternativas não litigiosas de solução de conflitos. Além disso, também apresenta casos de sucesso e experiências de outros estados.
 
‘Boas práticas e o debate sobre a gestão administrativa dos Cejuscs’ foi o tema da palestra apresentada pelo juiz-coordenador do Cejusc de Rondonópolis, Wanderlei José dos Reis. De acordo com o magistrado, o judiciário se reinventou para assegurar o pleno exercício da cidadania e caminhou em direção da eficiência e de uma justiça mais humanizada no cumprimento de sua missão. "Vivemos um divisor de águas no judiciário brasileiro. A politica da solução amigável é ainda pouco acolhida no país porque não é conhecido o suficiente, porém é capaz de proporcionar maiores ganhos, satisfazendo interesses individuais e sociais ao mesmo tempo, combatendo o excesso de judicialização”, ponderou.
 
O evento contou com a participação do escritor e psicólogo, Afro Stefanini II, que asseverou que a cultura de pacificação social e resolução de consensual de conflitos é vital para a humanidade. “A mediação, conciliação e meios de resolução de conflitos são essenciais para a sobrevivência da humanidade. É uma questão de vida e morte, numa sociedade onde já se descobriu formas de dizimar a vida como a bomba atômica, por exemplo”, alertou o palestrante.
 
Após o intervalo, foi a vez do juiz-coordenador do Nupemec do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), Alexandre Lopes de Abreu falar sobre a experiência da aplicação da “inclusão digital e o selo Município Amigo da Justiça”. Ele observou a importância da revolução tecnológica em benefício da sociedade e enfatizou a necessidade de estabelecimento de parcerias com objetivo de garantir a cidadania digital. “Estamos em um caminho evolutivo que não nos permite mais retrocessos. Trabalhamos para oferecer uma Justiça mais ágil à população e com amplo acesso por meio dos recursos digitais. Afinal, o progresso tecnológico é uma ação irreversível, com inúmeros benefícios para toda a sociedade”, pontuou o magistrado.
 
Programação -  O evento segue nessa terça-feira (23 de novembro) com sua programação e contará com palestra sobre ‘Mediação nos casos de improbidade administrativa’, que será ministrada pelo desembargador Mário Roberto Kono de Oliveira; ‘Boas Práticas e Debates: CEJUSC da saúde pública - Instalação, processo de trabalho e competência’, ministrada pelo juiz Juiz José Luiz Leite Lindote.
 
Ulisses Lalio
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

23/11/2021 14:14