Poder Judiciário de Mato Grosso - Tribunal de Justiça de Mato Grosso

 

CGJ - Corregedoria Geral da Justiça

MT quer implantar julgamento virtual

quinta-feira, 13 de outubro de 2016 08:07

Magistrados do Poder Judiciário de Mato Grosso estiveram em visita técnica na cidade de Brasília (DF), dias 10 e 11 de outubro, para conhecer o julgamento online em Luziânia (GO) e o plenário virtual do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). O objetivo foi colher informações e realizar um intercâmbio de ideias para implantar a iniciativa na Turma Recursal do Estado. A comissão aproveitou para inteirar-se acerca do Processo Judicial Eletrônico (PJe) 2.0, que já está em produção no CNJ e em homologação no TJMT.

A equipe foi composta pelo juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Luiz Octávio Saboia, pelo representante do Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais Agamenon Alcântara Moreno Júnior, e pelos juízes da Turma Recursal Marcelo Sebastião Prado de Moraes, Sebastião de Arruda Almeida e Valmir Alaércio dos Santos. Acompanharam os magistrados o diretor do Departamento de Aprimoramento da 1ª Instância (Dapi), Reginaldo Cardozo, e o analista de sistemas do Departamento de Apoio aos Juizados Especiais (Daje) João Batista Padilha. 

“A visita se mostrou extremamente frutífera, na medida em que foi possível aferir que o sistema desenvolvido pelo Poder Judiciário de Mato Grosso segue aquilo que está sendo pensado pelos demais estados. Ademais, foi possível uma salutar troca de experiência, com a possibilidade de agregarmos ao sistema desenvolvido pelo Daje ferramentas e rotinas que poderão otimizar o julgamento virtual na Turma Recursal”, avaliou Luiz Octávio Saboia. 

De acordo com o juiz auxiliar da CGJ-MT, houve ainda a possibilidade de acesso e conhecimento à versão 2.0 do PJe. “Os magistrados reconheceram uma evolução gigante com relação à versão que ainda está sendo utilizada pelo TJMT. Nesse sentido, mantivemos contato com a presidência, que afirmou a intenção de colocar em produção o referido sistema até final de novembro, o que sem sombra de dúvida possibilitará ganho em termos de produtividade”, acrescentou. 

Por fim, a comitiva mato-grossense estreitou relações com a área de Tecnologia da Informação (TI) do CNJ, responsável pelo PJe. Segundo Luiz Octávio Saboia, futuramente, essa parceria refletirá em capacitações para a equipe técnica da Corregedoria visando auxiliar no aperfeiçoamento do fluxo do PJe e no possível desenvolvimento de ferramentas em âmbito estadual. 

O grupo visitou Luziânia e o TJDFT na segunda-feira (10) e o CNJ na terça-feira (11). 

Saiba mais - Luziânia foi a primeira comarca a receber o projeto das turmas recursais online, inaugurado em 12 de agosto. Na oportunidade, estiveram presentes na solenidade os corregedores de todo o país, participantes do 72º Encontro do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais de Justiça do Brasil (Encoge), e o juiz auxiliar da CGJ-MT. A iniciativa consiste em uma plataforma virtual para que os magistrados integrantes das Turmas Recursais julguem os recursos interpostos em ações que tramitaram nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e, assim, possam proferir votos remotamente. O projeto evita o deslocamento dos juízes pelas estradas, o que diminui os riscos de acidente e resulta em uma economia considerável em diárias e custos de transporte.

Já o TJDFT, para dar maior agilidade aos julgamentos e gerar economia de recursos humanos e financeiros, está investindo no projeto denominado Julgamento Virtual, na 2ª Instância. A previsão é que essa ferramenta tecnológica seja implantada até o fim de 2016 em todos os órgãos judiciais. No dia 23/8, o Pleno Administrativo do TJDFT aprovou, por unanimidade, as emendas regimentais que irão possibilitar a implantação do sistema para o julgamento virtual, que começará a operar na 1ª Turma Criminal, nas 6ª e 7ª Turmas Cíveis e no Conselho da Magistratura. Em seguida, alcançará a totalidade dos órgãos julgadores do 2º Grau.


Ana Luíza Anache (com informações do CNJ e do TJDFT)
Assessoria de Comunicação CGJ-MT 
corregedoria.comunicacao@tjmt.jus.br 
(65) 3617-3571/3777
 

Pontes e Lacerda: Justiça Terapêutica em foco

terça-feira, 11 de outubro de 2016 13:50

O juiz da Terceira Vara Criminal de Pontes e Lacerda (448 km a oeste de Cuiabá), Leonísio Salles de Abreu Júnior, se reuniu com membros da sociedade civil na última sexta-feira (7 de outubro) para discutir a implementação do projeto Justiça Terapêutica na comarca. O encontro contou com a participação de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Prefeitura, Polícia Civil, Militar e Polícia Rodoviária Federal.
 
Os presentes assistiram a um vídeo comemorativo do modelo implementado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo sobre os mecanismos de atuação e relato de ex-dependentes químicos que aceitaram o tratamento, como proposta de transação penal ou como condição da suspensão condicional do processo.
 
De acordo com o magistrado, a ideia nasceu da necessidade real e concreta vivenciada pela população de Pontes e Lacerda. O juiz afirma que durante os anos de atuação na comarca assistiu o número de crimes aumentarem dia a dia, delitos que muitas vezes são cometidos como forma de manter o vício do dependente químico.
 
Segundo o juiz, a intenção é fornecer tratamento adequado a essas pessoas, com vistas, inclusive em melhor atingir a finalidade tripla da pena, reprimir, prevenir, e simultaneamente, ressocializar o indivíduo que praticou o delito, apontando o caminho de volta à vida social. “Sabemos que crimes cometidos por dependentes químicos com intuito único de viabilizar a manutenção do vício, seja aquele que utiliza narcóticos ou drogas, muitas vezes volta a delinquir, pois o cerne do problema não é tratado. Recentemente assisti na comarca um filho que roubou a própria mãe para comprar drogas, relatos como estes causam enorme tormenta”, ressaltou o magistrado.
 
Ainda de acordo com o juiz, por se tratar de uma cidade fronteiriça, Pontes e Lacerda sofre muito com crimes de tráfico de drogas (em especial o tráfico doméstico), uso de substâncias entorpecentes e crimes correlatos a ambos. “Muitas vezes o jovem é introduzido no mundo das drogas em idade tenra e inicia a vida adulta com graves problemas de saúde, em razão da dependência, e judicial diante do cometimento de diversos crimes de menor lesividade”, reforça o juiz.
 
A ideia da Justiça Terapêutica é evitar a aplicação da pena privativa de liberdade e proporcionar uma opção àqueles que se envolveram com delitos leves relacionados ao porte ilegal de drogas ou ao uso abusivo de substância entorpecente, inclusive álcool, permitindo que sejam encaminhados para entidades de apoio e nelas frequentem reuniões periódicas, promovidas por grupos de mútua ajuda.
 
Recentemente, o presidente da Comissão Especial sobre Drogas Ilícitas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Marcos Machado, apontou a necessidade de ampliação do projeto também para as comarcas do interior do Estado, criando-se mecanismos específicos que tornem viáveis a sua implementação diante da realidade vivenciada em comarcas menores e que possuem escassez de recursos.
 
Com vistas a atender a esta recomendação, o juiz da Terceira Vara de Pontes e Lacerda, que também compõe a Comissão Especial sobre Drogas Ilícitas do TJMT, convocou as autoridades locais para juntos estudarem a melhor forma de inauguração do projeto na região.
 
O juiz lembrou também que o projeto já existe na capital de Mato Grosso, tendo como precursor o juiz Mário Roberto Kono de Oliveira. A Justiça Terapêutica também está em funcionamento em Várzea Grande.
 
Ainda participaram da reunião representantes da Secretaria de Saúde, do CAPS, da instituição Toque na Mão do Mestre, do Centro Terapêutico Esperança, psicólogos, assistente social, representantes do Conselho da Comunidade, diretoras de escolas e sacerdotes religiosos.
 
 
Mára Santos
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
(65) 3617-3393/3394/3409

Cuiabá passa a fazer apostilamento documental

terça-feira, 11 de outubro de 2016 11:49

Validar documentação brasileira no exterior ficou mais fácil graças ao serviço de apostilamento de documentos, oferecido desde o início de outubro pelo Cartório do 7º Ofício de Cuiabá. O procedimento simplificou a legalização documental sem a necessidade de o requerente passar por um consulado ou embaixada. A mudança está amparada pela Resolução nº 228/2016 do Conselho Nacional de Justiça e pelo Provimento nº 293/2016 da Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT)/DOF.
 
A serventia cartorária é a única do Estado habilitada a autenticar os documentos emitidos por autoridades brasileiras, o que confere legitimidade dos papéis nos 112 países signatários da Convenção de Haia.
 
De acordo com o tabelião substituto do cartório, Etiene Asvolinsque, ficou muito mais acessível e rápido adquirir o documento. “Qualquer pessoa pode solicitar o apostilamento, basta preencher o requerimento e levar até a serventia o documento original a ser certificado. A taxa é de R$ 76,70, mais impostos e emolumentos. O prazo médio para entrega é de três dias úteis”, esclarece.
 
Embora o mecanismo tenha se descomplicado, o controle é rigoroso por parte da Casa da Moeda do Brasil, responsável pelo papel de emissão do documento, que o expede com número de série específico para cada cartório. Para atestar a segurança jurídica, o documento impresso contém o selo de controle digital da Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso. O requerente recebe o documento físico, no qual que pode ser verificada a autenticidade pelo agente no exterior por meio do QR Code.

“Foi de extrema importância a parceria firmada entre o cartório e a Corregedoria para tirar as dúvidas quanto ao novo procedimento. O Judiciário ajudou muito na disponibilização e na melhoria do serviço”, explica o cartorário.
 
Trabalho conjunto que o juiz auxiliar da CGJ-MT Antonio Veloso Peleja Júnior destaca ser voltado para a desburocratização de documentos. “A Corregedoria tem o papel de disciplinar e regulamentar o serviço juntamente com o CNJ, que concede autonomia aos cartórios para exercer a atividade de apostilamento. Essa medida agiliza o trâmite que anteriormente era longo, um avanço que irá alavancar a validação documental”.
 
Segundo o magistrado, a expedição de documentos nacionais atestados pelos cartórios até mesmo fora do País tem como propósito favorecer a sociedade. “Nosso maior objetivo é descomplicar a vida do cidadão que necessita encaminhar um documento para o exterior ou mesmo regularizar documentação, tudo de forma mais célere e prática”.
 
Neste primeiro momento, o serviço de apostilamento será prestado apenas nos cartórios de capitais brasileiras.
 
 
Viviane Moura/ Fotos: Tony Ribeiro (F5)
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
(65) 3617-3393/3394/3409
 

Dom Aquino promove ‘Poder Judiciário na Escola’

segunda-feira, 10 de outubro de 2016 18:42

A comarca de Dom Aquino (166 km ao sul de Cuiabá) implantou o programa ‘Poder Judiciário na Escola’, no mês de setembro, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Na primeira etapa, cerca de 200 alunos do ensino fundamental, de 9 a 12 anos, visitaram o Fórum e foram recebidos pela diretora Luciana Braga Simão Tomazetti. O objetivo foi oportunizar aos estudantes das escolas públicas conhecer a estrutura organizacional, o funcionamento e os trabalhos realizados pelo Judiciário no município. 

Divididos em turmas, os alunos percorreram as dependências da unidade judiciária enquanto a juíza Luciana Tomazetti explicava as funções e atividades desenvolvidas em cada setor e esclarecia as dúvidas das crianças. No fim eles assistiram a uma simulação de julgamento para entenderem, na prática, a função de cada membro do sistema de justiça. “Nós percebemos que as crianças tinham muita curiosidade e resolvemos propiciar um conhecimento maior dos nossos serviços e abrir as portas da instituição até mesmo para estimular a carreira como servidor ou magistrado e um possível estágio, futuramente, no Judiciário”, revelou a juíza. 

As alunas Hamanda Aparecida de Oliveira e Luana Regina Xavier da Silva, estudantes do 4ª ano da Escola Renato Coutinho, falaram sobre a experiência. "Sempre tive curiosidade em saber o que funcionava em cada sala, mas o que mais chamou minha atenção foi a sala do Tribunal do Júri”, disse Hamanda. Luana tinha o mesmo interesse. "Sempre que passava na rua em frente ao prédio, perguntava para minha mãe ou para minha avó. Mas elas não sabiam explicar direito e, com o programa, pude realizar o desejo de conhecer como é o Fórum por dentro e como ele funciona", contou. 

O programa - O Poder Judiciário na Escola tornou-se programa de ação permanente nas comarcas de Mato Grosso em março de 2015, com objetivo de apresentar aos estudantes da rede pública atividades e órgãos do Poder Judiciário, por meio de visitas às instituições forenses e palestras proferidas por autoridades nas escolas. 

De acordo com a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Erotides Kneip, o plano de gestão da CGJ tem como meta prioritária promover ações de cidadania. “E o Judiciário na Escola é a forma que encontramos para efetivamente cumprir com o nosso papel de tribunal cidadão. Ao conversarmos com os estudantes, estamos fazendo com que o nosso trabalho seja conhecido, transparente e atenda a esse conceito. Assim, com o nosso exemplo, também desenvolvemos vocações”, destaca.

Palestra - Ainda no mês passado, 87 estudantes da Escola Estadual Dom Aquino, de 13 a 16 anos, participaram de uma palestra ministrada pela juíza Luciana Tomazetti sobre ‘Exploração Sexual Infantil’. Na oportunidade, eles puderam esclarecer dúvidas, e foram orientados a como identificar o perfil do abusador e a como proceder nesses casos. O evento contou ainda com a participação de professores e coordenadores da unidade. 


Assessoria de Comunicação CGJ-MT 
corregedoria.comunicacao@tjmt.jus.br 
(65) 3617-3571/3777
 

Crianças acolhidas fazem a festa em buffet

segunda-feira, 10 de outubro de 2016 16:36

Quando as crianças acolhidas teriam a oportunidade de participar de uma festa em um buffet infantil? O sonho tornou-se realidade no dia 6 de outubro, na comemoração do Dia das Crianças preparada pela Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-MT), por meio da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), no Buffet Origami, em Cuiabá. Graças à parceria com a casa de festas e com as madrinhas Elaine Pelicano e Edna Miranda, cerca de 50 crianças da capital e de Várzea Grande tiveram uma tarde diferente. 

Diversão foi a palavra-chave. A meninada brincou no pula-pula, piscina de bolas, videogame, autorama, fliperama, carrossel, mesa aero hockey e até no computador. Teve pipoca quentinha durante toda a tarde e um lanche especial também. A Amanda* adorou a festa, disse que não costuma ter tardes assim e que o brinquedo que mais gostou foi aero hockey, por isso não queria largar a mesa de jogo. O Daniel* também não está habituando com tantos brinquedos e por isso ficou encantado. O que ele mais gostou foi do videogame com sensor de movimentos, no qual ele se passava por um jogador de futebol. 

Segundo o juiz auxiliar da CGJ-MT Luiz Octávio Saboia, a desembargadora corregedora e presidente da Ceja, Maria Erotides Kneip, faz questão de promover ações como essa ao longo do ano para que meninos e meninas sintam-se verdadeiramente crianças. “A importância de comemorarmos esse dia e outras datas, como a Páscoa e no Natal, é integrarmos a crianças à sociedade para garantirmos o direito à convivência comunitária. Além disso, podemos estabelecer uma conexão mais próxima do Poder Judiciário com as crianças, possibilitando que elas conheçam uma realidade diferente, já que muitas vezes não tiveram a oportunidade de ser criança”, avaliou. 

O magistrado destacou ainda o apoio fundamental dos parceiros, especialmente das madrinhas do projeto de apadrinhamento. A secretária executiva da Ceja, Elaine Zorgetti, ressaltou que essa comemoração já é uma tradição. “É um momento de descontração e de muita alegria. A chance de trazê-las para o mundo aqui de fora, diferente da instituição, para que brinquem bastante”, afirmou. Participaram da tarde festiva as crianças acolhidas no Lar da Criança, na Casa Cuiabana 1, 2 e 3 e no Projeto Vida Nova. 

*Nomes fictícios
 
Leia mais: 




Ana Luíza Anache
Assessoria de Comunicação CGJ-MT
corregedoria.comunicacao@tjmt.jus.br
(65) 3617-3571/3777

Corregedor-Geral


Des. Márcio Vidal 

Serviços Principais

Portal do Apolo
Calendário Judiciário
Portal do Magistrado

Outros Serviços

Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso - Centro Político Administrativo - CEP 78050-970
Caixa Postal - 1071 - Cuiabá-MT - (65) 3617-3000 - Copyright© TJMT/2010